Direção: Gustavo Spolidoro
Roteiro: Gustavo Spolidoro; Paulo
Scott; Gibran Dipp
Durante 14 horas de um dia quente de verão, quinze personagens transitam pelas ruas e prédios de Porto Alegre. Um dia mais que normal na capital gaúcha, em um único plano-sequência de 81 minutos.
Um dia em
Porto Alegre, percorrido por um único plano-sequencia de cerca de 80 minutos.
Uma obra
extremamente ousada, baseada em uma história insanamente interessante.
Um filme de
gaúchos para gaúchos (e todos que amam essa terra, como eu), que infelizmente
peca pelo excesso de coloradismo (carece de personagens gremistas), mas
compensa com um pequeno passeio pela cidade.
Fico só
pensando: e se no minuto 40 o diretor tem vontade de fazer xixi, ou a atriz
esquece a fala, ou um dos assistentes tropeça?
Parabéns
Gustavo Spolidoro e toda a sua equipe por ter conseguido realizar um trabalho
tão desafiador!
Minha nota: 7,3
IMDB: 6,9
ePipoca: 6,9
Recomeçamos novamente?
ResponderExcluirkkk, olha a redundância!
Aproveitando pra elogiar seu blog, tenho ele na minha lista de favoritos e é sempre bom pegar alguma dica de cinema aqui.
abs
Se a gente recomeça uma vez estamos recomeçando; mas se a gente recomeça pela segunda ou terceira vez seguida não estaríamos "recomeçando novamente"?
ExcluirNa dúvida, segui o seu conselho e corrigi!
obrigado pela visita e pelo elogio.
um abraço
Olá Az
ResponderExcluirOchê !!! Tchê!!! Barbaridade!!!
Achei “Ainda, orangotango” escancarado e em alguns momentos até indigesto. Mas, reconheço que muito provocador pela proposta de apontar o grotesco primitivismo contemporâneo, embora queira crer que se os orangotangos assistissem ao filme, talvez quisesse dizer: Rapazes, sou orangotango e esses aí não nos representam, é melhor vocês ficarem somente com o “Ainda” deixem os orangotangos fora dessa!! (brincadeira).
O filme vale muito pelo esforço de realizar a técnica, isso é importante quando se pensa na construção de identidade cinematográfica, gostei do jogo (parece mesmo futebol), e a gente vai acompanhando o a bola que vai, através dos atores, sendo passada de um para o seguinte, e por esse entre cruzar o continuísmo vai costurando o filme e o jogo sendo jogado.
Achei ousada e muito boa a parte do pesadelo (minha aposta é que o olhar hitchcockiano pairou ali sobre os pombos, quem sabe a alusão seja uma homenagem), gostei da ideia do papel debaixo da porta como elo ligante simples e genial, a trilha sonora teve uma presença que criou forma e virou personagem.
Gostei muito da captura de transformação do olhar do menino no filme, é como se na marginalidade não coubesse perguntas, porque ela já é sempre só resposta. Um olhar forte e parecido assim eu vi na pequena que fez “Indomável Sonhadora”, mas isso já é outra história.
O saldo é positivo, quanto ao Inter e o Grêmio se não empatar, um vai ganhar e o outro vai perder. Relaxa que vai ter volta.
Um abraço, obrigado pelo espaço do exercício.
haha, legal Soli! O cartão de visitas para mim foi o fato de ele ser todo em plano-sequencia. Mas o filme não para aí, ele traz tudo isso que você atentamente comentou.
ExcluirMais uma vez, eu que lhe agradeço por complementar tão bem as minhas postagens, saindo melhor do que a encomenda.
grande abraço