Direção: Beto Brant
Roteiro: Beto Brant; Marçal Aquino;
Renato Ciasca
Três amigos são sócios em uma construtora há mais de 15 anos. Tudo corre bem até o dia em que um desentendimento na condução dos negócios os coloca em conflito.
O Invasor conseguiu destaque em
um período em que o cinema nacional estava re-engatinhando. Da Retomada até o
começo do século XXI a recuperação ainda estava sendo lenta. É a partir de 2002
que o cinema brasileiro volta a crescer com mais fôlego, capitaneado por filmes
como O Homem que copiava, Carandiru, Deus é Brasileiro, Os Normais,
Lisbela e o Prisioneiro e, sobretudo,
Cidade de Deus.
Lançado em
2001, O Invasor se encaixa em um
período menos favorável, portanto esse contexto não pode ser desprezado. É
muito disso que resulta as principais limitações da obra. O patrocínio para o filme foi de apenas R$ 670 mil, que somados a
apoios diversos resultou em um orçamento de 1 milhão de reais. Para se ter uma
idéia, o de Cidade de Deus foi de 8
milhões e meio, enquanto O Homem que
Copiava foi de 3 milhões.
Portanto, o
baixo orçamento e as enormes dificuldades justificam as limitações técnicas de
imagem e som, além do receio criativo que podam a direção e o roteiro. Mas,
apesar de tudo isso, O Invasor
consegue ser um bom filme, sendo reconhecido pelo Festival de Sundance (EUA),
que o premiou como melhor filme latino-americano em 2002.
O Invasor é um bom filme e, apesar de suas limitações,
tem a sua importância na linha ascendente do cinema nacional.
Minha nota: 7,2
IMDB: 6,9
ePipoca: 8,8
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filmaço.......aço.......aço.
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