Direção: Steven
Soderbergh
Roteiro: Steven
Soderbergh
O comportamento moral da classe média americana capturado pela câmera de vídeo de Graham, um homem impotente que coleciona depoimentos femininos sobre experiências sexuais. Primeiro sucesso de Soderbergh, premiado no festival de Cannes.
Sexo, mentiras e videotape é um filme
relativamente simples, com poucos personagens, locações e técnicas de
filmagens. O que dá vida a ele é, sobretudo, o universo verbal. Ou seja, o seu
argumento original, o seu roteiro muito bem elaborado e principalmente a força
de seus diálogos.
Lançado em
1989, deve ter chocado os moralistas, mesmo sem precisar recorrer a nenhuma
cena de nu e discretas seqüências de sexo.
É a palavra
que desperta as sensações no espectador – e aí consiste o grande trunfo do
filme.
São os
depoimentos eróticos que podem excitar os mais voyeurs; é o protagonismo das mulheres nos videotapes que podem
assustar ou chocar os machistas e conservadores; e são as verdades e as
mentiras contadas que podem deixar qualquer casal com a pulga atrás da orelha,
provocados e ao mesmo tempo ameaçados.
Se alguém tem
medo de sexo ou das verdades, é bom tomar cuidado com esse filme.
Minha nota: 7,6
IMDB: 7,1
ePipoca: 4,8
Sugestão: Intimidade
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