Direção: Renato Terra; Ricardo Calil
Roteiro: Renato Terra; Ricardo Calil
Retrata a famosa noite de decisão do Terceiro Festival de Música Popular Brasileira. O filme relembra a noite de 21 de outubro de 1967 e acompanha a produção musical dos anos 1960 no país com imagens históricas, além de contar com depoimentos inéditos de grandes nomes da música.
Se tem uma
coisa que o brasileiro não pode reclamar é de sua produção musical.
Independente
de termos Luan Santana, Restart, Cláudia Leitte e Michel Teló, nós temos a
possibilidade de escutar coisas maravilhosas, dentro de uma gama incontável de
grandes artistas e diversidade de gêneros.
Os músicos
que aparecem e cantam em Uma noite em 67
são parte desse legado cultural que nós temos. Quem gosta dos artistas da época
dos festivais, vai se deleitar com o documentário.
Alguns
depoimentos são interessantes, até para aproximar o espectador que não viveu
aquela época do seu contexto. Outros são apenas engraçados, como as divagações
de Gilberto Gil, que sempre terminam com uma gargalhada contagiante. Ou de
Chico, igualmente engraçadas.
A seqüência
do Sérgio Ricardo quebrando o violão é impagável. Eu sempre soube dessa
história e até já tinha visto a cena. Mas nunca a seqüência inteira, desde a
entrada do músico no palco até a sua derradeira despedida. Também nunca tinha
ouvido o próprio Sérgio comentar o ocorrido e fazer a sua autocrítica.
Até a
piadinha sem graça do Roberto Carlos sobre o episódio é engraçada.
Inevitavelmente,
abri um extenso e orgulhoso sorriso quando Caetano Veloso respondeu sobre a
originalidade instrumental e textual da música Alegria, Alegria: “Depois de pronta eu mostrei a alguns amigos
meus, que acharam genial, bacana. Principalmente, o pessoal da Bahia. Eu fui a
Salvador, antes do festival, e mostrei aos meus amigos de lá e eles acharam
bacana. Inclusive, trazer um conjunto de guitarras. Eu fiquei contente pra
burro. Porque lá no Rio, escreveram assim ‘Caetano vai usar guitarras e quando
chegar na Bahia vai tomar uma surra de berimbau’. Quer dizer, eles não sabiam
que os baianos estão além (risos)”.
Voltando ao
documentário, ele é um presente aos amantes da música brasileira.
Uma noite em 67 é mais um dos filmes que
podem ser vistos com os olhos fechados.
Minha nota: 7,6
IMDB: 7,4
ePipoca: 4,5
Sugestão: Maria Bethânia - a pedrinha de Aruanda
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Link n funciona.
ResponderExcluirÉ o limite diário do rapidshare... Mas já postei outro link, via depositfiles. Tenta agora...
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