Direção: Miklós Jancsó
Roteiro: Miklós Jancsó; Ferenc
Grunwalsky; Gyula Hernádi
Kapa
encontrou uma maneira de viajar no tempo e voltar até o dia da Batalha de
Mohács, levando consigo uma câmera de vídeo. Notando a semelhança entre seu
parceiro Pepe e o chefe de seu batalhão com o rei Louis II e o líder das forças
turcas, o sultão Suleiman, Kapa decide convencer o companheiro a voltar com ele
no tempo e mudar o curso da História, para evitar que a Batalha de Mohács
acontecesse.
19 de agosto de 1526. O exército
húngaro é derrotado pelos turcos e perde parte do seu território.
2004. Kapa tem a chance de
voltar ao passado, a partir de uma máquina do tempo e impedir a vitória turca,
mudando o fluxo da história da Hungria.
O filme mexe, sobretudo, com o
ufanismo húngaro, ironizando esse sentimento nacionalista que, pelo que
representa, guardou uma mágoa indelével nos corações dos húngaros, pela derrota
na batalha de 1526.
Em si, o filme apela para a
comédia do absurdo, louco, desequilibrado, ilógico, confuso e, em certos
momentos, até um pouco chato.
Mas, como é cantado e
justificado no final do filme:
Ninguém entende nada. Por exemplo, minha mulher não me entende. (...)
Nada foi entendido aqui. Ou foi, mas, então, o que devo dizer?
O entendimento está nas luzes. Ninguém diz nada! (...)
Quem procura, fala! Quem encontra, fica quieto.
Mas, ninguém entende nada.
Minha Nota: 6,1
IMDB: 4,9
ePipoca: -
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