Direção: Jean Renoir
Roteiro: Jean Renoir; Charles Spaak
Em 1917, num campo de prisioneiros dos alemães, dois inimigos criam laços de amizade: o oficial alemão, que dirige o lugar, e o seu prisioneiro, ambos de origem aristocrática.
Um filme de
guerra sem guerra.
Talvez essa
seja uma das melhores formas de representar os males bélicos. Ao invés de
sangue, bombas e ferimentos, A Grande
Ilusão se reserva a mostrar relações humanas. Os inimigos não estão no
front, se digladiando. Estão juntos,
conversando, se conhecendo, se relacionando, ainda que cada um saiba muito bem
o seu lugar, separados por celas e cadeados.
Desta forma,
o filme consegue servir de manifesto anti-guerra sem ser panfletário.
Pode não ter
contribuído muito para o mundo, já que pouco tempo depois, Hitler, Mussolini e
bombas atômicas espalharam terror e destruição pelo planeta. Mas sem dúvida, A Grande Ilusão, entrou para o hall dos
melhores filmes de guerra já vistos, e um dos poucos a retratar a I Guerra
Mundial.
Minha nota: 8,1
IMDB: 8,1
ePipoca: 6,9
Sugestão: O Barco - inferno no mar
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