Direção: Martin
Scorsese
Roteiro:
Robert Getchell
Alice Hyatt fica viúva e agora tem de criar o filho pequeno sozinha. Inicialmente trabalha como cantora, mas, em virtude de um tumultuado envolvimento com um homem casado e agressivo, foge da cidade, indo trabalhar como garçonete em outra localidade.
Foi uma grata surpresa conhecer
a faceta dramática de Scorsese. Não aquele drama noir e psicológico, como em Touro Indomável e Taxi Driver. Muito menos um suspense dramático, como em Cabo e Ilha do Medo. Mas, um drama familiar, caipira e sob o sol.
Alice é uma espécie de Em
Busca da Felicidade (com Will Smith). Porém, sem os clichês apelativos que
superestimam a “jornada do herói” e preparam o espectador para um comovente
happy end. Ou seja, Alice é uma
história de uma mulher recém-viúva, com o filho para criar, um dólar no bolso e
sonhos passados, abortados pelo casamento. E é pela inevitável luta pela
sobrevivência que Alice vai seguir sua jornada. Mas, ao invés de Scorsese
fazê-la uma heroína, a faz uma humana.
O melhor do filme é que a
história poderia acontecer com qualquer um – e de fato acontece com muitas.
Alice é humana, como nós e nossos vizinhos. Tem seus sonhos, medos,
necessidades, desejos, brio e, sobretudo, ela também comete erros.
A Alice de Scorsese nos faz mais corajosos para acordar no dia
seguinte e encarar o que a vida nos colocar pela frente.
Minha nota: 7,8
IMDB: 7,4
ePipoca: 5,4
Um dos últimos filmes do mestre que assisti.......e adorei. Sensação total de realidade, de sinceridade.
ResponderExcluirFilmão.
Gosto bastante desse filme. Um dos meus favoritos de Scorsese.
ResponderExcluirhttp://espectadorvoraz.blogspot.com.br/
É um filme produzido numa época de transição, onde uma mulher sozinha com filho ainda era vista com preconceito.
ResponderExcluirÓtimo desempenho de Ellen Burstyn.
Abraço
Tem como reupar o Link....
ResponderExcluiratualizei!
Excluirabraço
Az