Direção: Paz Encina
Roteiro: Paz Encina
Ambientado em 1935, a história mostra um casal de idosos que vive à espera do filho, da chuva e por dias melhores.
Em
solidariedade aos hermanos paraguaios, que passam por uma turbulenta fase, com
sua construção democrática interrompida após um golpe de Estado
institucionalizado, resolvi assistir Hamaca
Paraguaya, primeiro filme do Paraguai após décadas.
O filme é
bem ousado do ponto de vista estético, pois existem praticamente três
personagens, sendo que um partiu para uma guerra e os outros dois passam
praticamente o filme inteiro sentados em uma rede, vistos a partir de um único
plano aberto e com uma distância que não permite sequer visualizar seus rostos.
A história é
pautada na falta de sentido de um casal idoso, depois que seu filho vai à
guerra. A expectativa de seu retorno e tentativa de conformar-se com sua
provável morte é a única coisa que resta para se apoiar em seus dias, que
passam lentos, sem perspectiva de nada, sem atrativo algum, em um lugar pobre e
isolado.
Para tentar
transmitir essa sensação, o diretor optou por fazer um filme (justamente) lento, sem perspectiva, com poucos atrativos e monótono. E conseguiu.
Minha Nota: 6,5
IMDB: 6,5
ePipoca: 1,3
Sugestão: A Terra Abandonada
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