Direção: Hector Babenco
Roteiro: Hector Babenco; Jorge Durán;
José Louzeiro
Pixote, um menino de rua, é recolhido a um reformatório em São Paulo, de onde consegue fugir durante uma rebelião. O grupo fugitivo vive de pequenos assaltos e viaja para o Rio de Janeiro, onde continua a luta pela sobrevivência no submundo.
Pixote é,
sobretudo, um filme forte. Se em pleno 2012 muita gente se chocaria com as
cenas de nudez, sexo e violência protagonizadas pelas crianças, imagine no
comecinho da década de 1980. Tiro o meu chapéu para Hector Babenco por sua
ousadia e, ao mesmo tempo, habilidade em tornar as cenas naturais, quase
poéticas, sem exageros ou gratuidades.
Por sua forma e conteúdo é que o filme se tornou referência
na filmografia brasileira.
Sociologicamente falando, Pixote continua tão atual quanto antigamente. Não mudou muita
coisa, exceto a proporção. Mais Pixotes nas ruas, mais superlotação nos
presídios, mais chacinas, e por aí vai...
Pixote morreu e a lei continua sendo a do mais fraco.
Minha nota: 7,7
IMDB: 7,9
ePipoca: 9,3
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