Direção: John Ford
Roteiro: Frank Nugent
Veterano do exército confederado tem sua vida transformada ao ver a família massacrada e a sobrinha raptada por Comanches. Decidido a se vingar, parte para uma batalha solitária, enfrentando grandes desafios.
Uma história meio insossa, com um protagonista nem um pouco
carismático, e uma estética básica. Para mim, Rastros de Ódio, foi uma decepção. Ficou bem atrás dos western de
Clint Eastwood, apesar da diferença contextual.
De qualquer forma, o filme de John Ford é considerado um
clássico. Uma obra obrigatória para os amantes do bang-bang e do próprio
cinema.
O que eu sei, é que senti falta de muitos elementos no
filme. Por exemplo, diante de um cenário como o Texas, onde se pode aproveitar
e realizar um bom trabalho de fotografia, o que vi foram duas ou três cenas em que
esse recurso era bem utilizado, ainda que tímido e muito abaixo do potencial
que a paisagem oferece – é só assistir Os
Imperdoáveis para perceber a diferença.
Os personagens também são pouco atraentes. Com exceção do
maluquinho (que é coadjuvante), os demais não são muito simpáticos ao
espectador. Com isso, não dá nem para torcer por eles. Se tivessem morrido ou
não conquistado seus objetivos, para mim pouco importaria.
Tudo isso, sem falar nos cortes e transições de tempo um
pouco confusos, além de esteticamente pobre. Uma hora tá um sol de lascar, mas
na cena seguinte já estão todos sobre a neve. Uma hora é um dia, aí, um segundo
depois (literalmente), já é outro dia, dormiram, acordaram, a índia fugiu.
Parece até que contrataram um montador qualquer e depois tiveram preguiça de
melhorar tais transições.
Enfim, Rastros de Ódio
é um filme presente em diversas listas de “melhores filmes”, mas não na minha.
Certamente vai ter muita gente discordando dessa minha crítica, o que é
natural, pois o filme é um clássico.
Minha nota: 6,7
IMDB: 8,1
ePipoca: 8,2
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